Repovoamentos
O repovoamento consiste na introdução de peixes ou ovos provenientes da piscicultura.
A DGF procedeu a 616 repovoamentos no período de 1995 a 2000 ao longo das várias massas de água no centro do país (DRABL). Geralmente realizaram-se de maio a junho a espécie mais repovoada foi a truta fário (Salmo trutta fário).
Em 1995 os repovoamentos efetuaram-se em maior número nos seguintes concelhos, Arganil, Oliveira do Hospital, Mortágua e Tondela. Relativamente a 1999 os concelhos com mais repovoamentos foram Góis, Figueiró dos Vinhos e Pampilhosa da Serra.
Os repovoamentos piscícolas são vulgarmente utilizados para recuperar as populações, mas este procedimento para ter sucesso deve ter em conta os seguintes fatores:
- Seleção da zona a repovoar,
- Condições criadas na ribeira para melhorar a adaptação da espécie ao novo meio,
- Proveniência,
- Sanidade e pureza genética dos animais.
Repovoamento de alevins
O momento ideal corresponde à fase em que o alevim sobe à superfície nadando com facilidade, ainda com reservas na sua vesícula vitelina o que lhe permite sobreviver enquanto se adapta ao novo meio e à alimentação que encontra.
Locais mais convenientes:
- Os afastados dos refúgios de trutas maiores;
- Onde a corrente não seja muito forte;
- Os que estão protegidos por plantas aquáticas submergidas ou parcialmente submergidas, onde vão encontrar abrigo e alimento;
- Junto aos locais de desova naturais.
Canais de Engorda
São espaços, onde as trutas destinadas ao repovoamento permanecem durante períodos variáveis até atingirem as dimensões adequadas (19 cm) aos fins em vista (repovoamento).